Ótima matéria da Federação de automobilismo de São Paulo FASP.Relatando o nosso automobilismo em 1968. Uma homenagem aos nossos grandes pilotos de um passado glorioso.
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Os irmãos Fittipaldi estrearam o Fitti-Porsche nas IX Milhas Brasileiras em 03 de dezembro de 1967. O carro fez a pole quebrando o recorde da pista pertencente desde 1957, a Ciro Cayres com o Maserati 3000 cc, carro da Mecânica Continental construído por Toni Bianco e Victor Losacco.
O Fitti-Porsche era um protótipo estilo Can-Am e fruto de um chassi de Porsche Spyder de 1957 abandonado na casa do Sr. Chico Landi. Emerson desenhou o carro que teve a distância entre os eixos aumentada e era acionado por um motor Porsche de 1.966 cc de um Karmann-Ghia. Naquela prova de 1967, Wilson liderou desde a largada. O pára-brisa do Fitti-Porsche era único pois, foi feito especialmente para ele. Infelizmente o carro deixou a prova na liderança, depois de quase duas horas, nas mãos de Emerson Fittipaldi com o charmoso pára-brisa quebrado.
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O Fitti-Porsche dos Fittipaldi.
O Fitti-Porsche dos Fittipaldi.
A Willys em fins de 1967, através de Toni Bianco, aprimorou o Alpine A-110 em peso, aerodinâmica e adaptou rodas de liga leve e, o renomeou para Willys Mark I. Com ele Luiz Pereira Bueno correu na estrada de Petrópolis-Teresópolis e conquistou o único e inédito título brasileiro de Subida de Montanha, no dia 19 de novembro de 1967.
Com este carro, Luiz Pereira também venceu as Mill Milhas de Interlagos (03/12/1967) –com Luiz Fernando Terra Smith- e Bird Clemente ganhou a prova Almirante Tamandaré em Jacarepaguá (17/12/1967).
A ação de Piero Gancia e sua esposa Lula Gancia, junto aos políticos para a reforma de Interlagos, foi apoiada pelo prefeito de São Paulo, Faria Lima. Com isso, o foco do automobilismo brasileiro passou para o Rio de Janeiro e o seu recém-inaugurado autódromo de Jacarepaguá. As corridas curtas de Fórmula Vê e vários pilotos independentes de outros Estados em corridas longas com seus protótipos próprios, foi o que predominou em 1968.
A CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo) idealizou o protótipo CBA que definia qualquer protótipo fabricado no país. Nesse panorama o calendário brasileiro de 1968 novamente teve alterações em seu transcorrer concretizando cinco provas no Campeonato de Pilotos e quatro provas no de Marcas.
A CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo) idealizou o protótipo CBA que definia qualquer protótipo fabricado no país. Nesse panorama o calendário brasileiro de 1968 novamente teve alterações em seu transcorrer concretizando cinco provas no Campeonato de Pilotos e quatro provas no de Marcas.
O Fitti-Porsche e os irmãos Fittipaldi eram a sensação do ano, mas seus problemas, principalmente no câmbio, o alijaram do título de 1968 que acabou nas mãos de uma dupla inesquecível: José Carlos Pace e Luiz Pereira Bueno com Bino Mark II da Ford e depois na equipe Bino de Luis Greco.
Os irmãos Emerson e Wilson Fittipaldi, com sua oficina Equipamentos Fittipaldi, incentivaram os pilotos a correrem com Volkswagen; era um carro barato e que começava a ser competitivo devido aos “kits” oferecidos pelos irmãos Fittipaldi e também por outras oficinas, como a Brasal de Brasília. Eram compostos de rodas de magnésio, suspensão modificada, relações de marcha especiais, virabrequins especiais, pistões maiores, carburadores duplos Weber, comando e válvulas especiais, balanceamento estático e dinâmico, tanques especialmente adaptados para as corridas longas, assentos de fiberglass, radiadores de óleo na frente, eliminação de ventoinha e carroceria de fiberglass, totalizando um peso próximo dos 550 quilos.
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Liderando o Gordini, o Volks 1600 foi 3° nas 500 Milhas do Rio.
Liderando o Gordini, o Volks 1600 foi 3° nas 500 Milhas do Rio.
A “guerra” dos pneus também predominou em 1968 e os Firestone importados, mais largos e mais aderentes, foram as vedetes, pois em algumas pistas proporcionavam quase três segundos a menos que os pneus convencionais. Em compensação estes compostos gastavam-se muito mais que o convencional brasileiro Pirelli HS. O alto custo dos importados restringiu o seu uso às equipes oficiais de fábrica nacional e importado, com exceção do Team Fittipaldi.
Novamente o gênio Toni Bianco agiu. Com o material fornecido pelos portugueses para a reconstrução de seu Ford Cortina destruído nas Mil Milhas de Interlagos e apoio da Ford –que comprara a Willys-, ele transformou o Willys 1300 no Bino Mark II, homenagem ao “Bino”, Christian Heins.
Nessa mesma época, a Companhia Brasileira de Empreendimentos (CBE) passou a importar os carros BMW (Bayerische Motoren Werke), através do empresário e ex-piloto Eugênio Martins. A idéia era concorrer com os badalados recém-lançados Galaxie da Ford e os futuros Opalas da GM.
E para competição, trouxe os BMW 2002 Ti.
E para competição, trouxe os BMW 2002 Ti.
Fora do Brasil, Jim Clark, o escocês bicampeão de F1, vencera o GP da África do Sul de F1 em 01/01/1968, tornando-se assim o maior vencedor de corridas da F1, com 25 vitórias contra as 24 do argentino pentacampeão, Juan Manuel Fangio.
Clark era o grande favorito para conquistar o título mundial com seu Lótus 49. Três semanas depois, no Torneio da Tasmânia –em Christchurch- o mesmo Jim Clark estreava com vitória, o seu lendário Lótus 49 pintado totalmente em vermelho-dourado: cores da empresa Gold Leaf. Assim, a Lótus abandonava a sua predominante e representativa cor verde-inglês em prol do novo conceito que alavanca o automobilismo e outros esportes até hoje: o patrocínio forte, fortíssimo.
Clark venceu quatro provas daquele torneio e mais uma vez foi campeão, derrotando o neozelandês Chris Amon, piloto da Ferrari.
Clark era o grande favorito para conquistar o título mundial com seu Lótus 49. Três semanas depois, no Torneio da Tasmânia –em Christchurch- o mesmo Jim Clark estreava com vitória, o seu lendário Lótus 49 pintado totalmente em vermelho-dourado: cores da empresa Gold Leaf. Assim, a Lótus abandonava a sua predominante e representativa cor verde-inglês em prol do novo conceito que alavanca o automobilismo e outros esportes até hoje: o patrocínio forte, fortíssimo.
Clark venceu quatro provas daquele torneio e mais uma vez foi campeão, derrotando o neozelandês Chris Amon, piloto da Ferrari.
J.Clark na apresentação do novo patrocinador da Lotus: Gold Leaf. J.Clark liderando C.Amon no Troféu Lady Wigram:1ªvitória da Gold Leaf.
Infelizmente Clark morreu numa prova de F2, em Hockenheim, mas seu fatídico acidente não impediu que o título de F1 daquele ano ficasse para o (patrocinador) Gold Leaf Team Lótus com o veterano Graham Hill.
Voltando ao Brasil, a escuderia Jolly-Gancia, criada em 1962 por Piero Gancia, Giuseppe Perego e Emilio Zambello iria travar grandes “pegas” com seu Alfa Romeo GTA contra os novos BMW.O ano de 1968 marcou também a despedida das carreteras, com o terceiro e quarto lugares de Ângelo Cunha e Camilo Christófaro respectivamente na Rodovia do Xisto, Paraná. O vencedor foi Ubaldo Lolli pilotando o Alfa GTA da escuderia Jolly-Gancia.
Uma semana depois da morte de Jim Clark na Alemanha, abriu-se, dia 14/04/1968, o campeonato brasileiro de pilotos com a prova IV 1000 Quilômetros de Brasília, no Eixo Monumental, em comemoração ao 8°aniversário federal. Esta corrida decidiu o Campeonato de 1967. O "peroba" Luiz Pereira Bueno venceu e tornou-se Campeão Brasileiro de Automobilismo de 1967.
Foi a estréia da Ford nas pistas brasileiras com o também estreante Bino Mark II (com pneus Firestone importados) pilotado por Luiz Pereira Bueno e José Carlos Pace. O comando da equipe era de Luis Antônio Greco. Eles venceram depois de 209 voltas num circuito de 4.900 metros, num total de 9 horas, 22 minutos 29 segundos e 9 décimos com média de 111 quilômetros por hora.
Seus companheiros Bird Clemente/ Antonio Carlos Porto Filho, e Luiz Fernando Smith/Emerson Maluf pilotando os outros dois Bino Mark I (pneus nacionais Pirelli HS), não finalizaram a prova.
Seus companheiros Bird Clemente/ Antonio Carlos Porto Filho, e Luiz Fernando Smith/Emerson Maluf pilotando os outros dois Bino Mark I (pneus nacionais Pirelli HS), não finalizaram a prova.
A outra estreante CBE, tinha Marivaldo Fernandes/Carol Figueiredo com pneus Firestone GT e Indy, enquanto a outra BMW independente era pilotada por Ubaldo Lolli/Camilo Christófaro usava pneus Pirelli HS. Uma quebra do platô provocou o abandono da BMW de Carol e a de Lolli também!
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A BMW de Carol Figueiredo/Marivaldo Fernandes não terminou.
A BMW de Carol Figueiredo/Marivaldo Fernandes não terminou.
O Team Fittipaldi com Lian Duarte/Emerson Fittipaldi estava com o Fitti-Porsche equipado com pneus Pirelli importados na traseira. Liderou até a primeira hora, mas com vazamento de óleo no câmbio teve que parar várias vezes no Box e mesmo assim chegou em terceiro lugar. Foi a única corrida que este bólido conseguiu terminar.
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O Fitti-Porsche com Lian Duarte ao volante.
O Fitti-Porsche com Lian Duarte ao volante.
A Jolly-Gancia estava com Piero Gancia/Francisco Lameirão (no lugar de Emilio Zambello) com o Alfa GTA. Chegaram em 4ºlugar. O outro carro, pilotado pela dupla Mário Olivetti/Renato N. Peixoto terminou num bom segundo lugar.
O romeno Bica Votnamis e o argentino Roberto Gómez (grande amante dos Simca) estreavam o “Caçador de Estrelas II”, um spyder chassi (n°34) Chevrolet e motor Corvette, não terminou, pois Gómez se acidentou sem se ferir.
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O Caçador de Estrelas II.
O Caçador de Estrelas II.
A equipe Petropolitana vinha com o Karmann-Ghia-Porsche era outra atração também e não terminou. Os sete Volkswagen inscritos começaram a chamar a atenção pelo desempenho, principalmente o (n°12) da dupla Carlos Alberto/Passarinho finalizando num ótimo sexto lugar.
O piloto goiano Xader da Motta quebrou os dois maxilares ao sair da pista com seu DKW e atingir três pessoas que também se feriram. Outro espectador foi atingido por uma roda solta de um dos concorrentes e também se feriu. Este tipo de acidente foi uma constante em 1968 e culminou com a corrida de Petrópolis: 3 Horas de Petrópolis –no dia 20 de julho-; só não contou pontos para o campeonato, pois foi interrompida depois de cinco minutos – três voltas- em virtude do sério acidente em que o piloto Joaquim Carlos Telles Mattos “Cacaio", sobrinho do lendário Mário “Marinho” César de Camargo, morreu e Carol Figueiredo teve algumas vértebras fraturadas. Já nos treinos, o piloto carioca Sergio Cardoso faleceu depois de bater seu Alfa Giulia, em dois postes. Além disso, numa prova pelas ruas de Porto Alegre, três espectadores morreram. Voltemos às alegrias...
O presidente meio vitalício do Automóvel Clube do Brasil (ACB) e realizador de muitas provas internacionais chamavam-se General Santa Rosa. Tinha por braço direito e de apoio uma pessoa espetacular chamado Ramon Van Bugenhout, nobre holandês, falando 11 idiomas de uma vasta cultura e apaixonado pelo esporte motor.
O ACB estava legalmente impedido no Brasil de realizar qualquer evento no âmbito do automobilismo esportivo. Todos esses direitos eram da CBA, presidida por Mauro Sales. Por outro lado, o Brasil era punido pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA), não permitindo que se realizasse nenhuma prova internacional no país. Mauro Salles na presidência da CBA em 1968, se viu obrigado a fazer um acordo ou ver os pilotos brasileiros irem correr no exterior de acordo com o artigo 167 do código da FIA na época que dizia que a carteira do piloto de competição Internacional não lhe será outorgada pela sua NACIONALIDADE porém pelo CLUBE QUE DEFENDIA.
Nesse cenário brasileiro, o piloto carioca Ricardo Achcar -campeão carioca de Fórmula-Vê- embarcou para a Europa no começo de maio e, em contato com o amigo carioca-inglês Ricardo Barley (diretor da Castrol e sócio da empresa BRV – Brazilian Racing Vehicles, e representava a fabricava fórmula Vê’s Aranae em parceria como Alexandre Guimarães que os fabricava em SP) e apoio do veterano Joaquim Bonnier, Ricardo Achcar conseguiu correr pela Inglaterra na Fórmula-Ford 1600.
Relata Ricardo Achcar:
- Quando eu fui correr na Inglaterra eu fui sob risco de não poder fazer nada não fosse a ajuda leal, insistente, cooperativa de todos os ingleses envolvidos na questão de cabo a rabo. Foi um comando, um esforço em comando característico do espírito inglês. Barley tinha um cunhado que era diretor de competições da Burmah-Castrol na Inglaterra e estava convicto que eu seria um piloto de carreira, portanto apostava ser possivelmente seu team manager. Joakim Bonnier, piloto sueco respeitado na Europa, era o presidente da Associação de Pilotos de Fórmula 1 (GPDA) e era representante oficial da LOLA para toda a Europa. Bonnier era um intermediário internacional da F-1. Quando se deu conta, informado pelo Real Automóvel Clube da Inglaterra (RAC), que uma carteira internacional havia sido concedida a um brasileiro sob bandeira do RAC, ele se interessou muito porque desejava ver o Brasil retornar e receber pilotos e provas internacionais. Como ia competir no International Tourist Trophy em Oulton Park na Inglaterra, a mais tradicional competição de esporte protótipos da época, solicitou ao RAC que estendesse um convite para eu correr na prova de apresentação que seria de Fórmula-Ford. Ali então, além de me auxiliar a reconhecer a pista rodando três voltas comigo num esporte protótipo, pode avaliar rapidamente o meu grau de pilotagem e me convidou para visitar a Lola (o que aconteceu ao meu retorno com o Luiz Pereira Bueno em Dezembro de 1968 para o teste com o Stirling Moss.
O ACB estava legalmente impedido no Brasil de realizar qualquer evento no âmbito do automobilismo esportivo. Todos esses direitos eram da CBA, presidida por Mauro Sales. Por outro lado, o Brasil era punido pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA), não permitindo que se realizasse nenhuma prova internacional no país. Mauro Salles na presidência da CBA em 1968, se viu obrigado a fazer um acordo ou ver os pilotos brasileiros irem correr no exterior de acordo com o artigo 167 do código da FIA na época que dizia que a carteira do piloto de competição Internacional não lhe será outorgada pela sua NACIONALIDADE porém pelo CLUBE QUE DEFENDIA.
Nesse cenário brasileiro, o piloto carioca Ricardo Achcar -campeão carioca de Fórmula-Vê- embarcou para a Europa no começo de maio e, em contato com o amigo carioca-inglês Ricardo Barley (diretor da Castrol e sócio da empresa BRV – Brazilian Racing Vehicles, e representava a fabricava fórmula Vê’s Aranae em parceria como Alexandre Guimarães que os fabricava em SP) e apoio do veterano Joaquim Bonnier, Ricardo Achcar conseguiu correr pela Inglaterra na Fórmula-Ford 1600.
Relata Ricardo Achcar:
- Quando eu fui correr na Inglaterra eu fui sob risco de não poder fazer nada não fosse a ajuda leal, insistente, cooperativa de todos os ingleses envolvidos na questão de cabo a rabo. Foi um comando, um esforço em comando característico do espírito inglês. Barley tinha um cunhado que era diretor de competições da Burmah-Castrol na Inglaterra e estava convicto que eu seria um piloto de carreira, portanto apostava ser possivelmente seu team manager. Joakim Bonnier, piloto sueco respeitado na Europa, era o presidente da Associação de Pilotos de Fórmula 1 (GPDA) e era representante oficial da LOLA para toda a Europa. Bonnier era um intermediário internacional da F-1. Quando se deu conta, informado pelo Real Automóvel Clube da Inglaterra (RAC), que uma carteira internacional havia sido concedida a um brasileiro sob bandeira do RAC, ele se interessou muito porque desejava ver o Brasil retornar e receber pilotos e provas internacionais. Como ia competir no International Tourist Trophy em Oulton Park na Inglaterra, a mais tradicional competição de esporte protótipos da época, solicitou ao RAC que estendesse um convite para eu correr na prova de apresentação que seria de Fórmula-Ford. Ali então, além de me auxiliar a reconhecer a pista rodando três voltas comigo num esporte protótipo, pode avaliar rapidamente o meu grau de pilotagem e me convidou para visitar a Lola (o que aconteceu ao meu retorno com o Luiz Pereira Bueno em Dezembro de 1968 para o teste com o Stirling Moss.
Para orgulho do Brasil, Achcar ganhou a corrida de Oulton Park, com um Merly-Ford alugado, derrotando outros 17 concorrentes tornando-se assim, o primeiro brasileiro a ganhar uma corrida de Fórmula na Inglaterra, fato completamente esquecido pelos brasileiros. Isto é uma vergonha!
Ricardo Achcar recorda aquele momento:- Peter Arundell era o segundo do Jim Clark na Lotus e tinha sofrido um tremendo acidente em Le Mans. Como se recuperava e era considerado um grande piloto e instrutor, fora convidado para assumir por alguns meses a escola de Pilotagem Motor Racing Stables, hoje uma página gravada na história do automobilismo inglês e muito cultuada. O curso de pilotagem para monoposto era de 60 dias. Ricardo Barley havia conseguido que o RAC solicitasse uma atenção especial a minha pessoa a pedido do Jim Hill chefe do departamento de competições da Burmah-Castrol e cunhado do Ricardo Barley. Peter Arundell nos recebeu e me direcionou para o Tony Lanfranchi e o seu segundo que era o Sid Fox, ambos os pilotos reputados sendo o Lanfranchi de todas as categorias do esporte motor. O processo se dava por estágios e o Lanfranchi desde o primeiro estágio foi a torre de comando de Brands Hatch e solicitou ao Peter Arundell que me permitisse prosseguir porque eu era um pouco mais do que aluno. No terceiro estágio o Arundell sob pressão do Barley, permitiu que eu voasse solo e monoposto com limitação a 5500 giros no espia do conta-giros a cada 8 voltas conferidos pelo Sid Fox. Como eu fui passando todos os estágios, no final o Peter já em nível de discussão com o Barely insistente lhe dizendo que não tínhamos recursos para ficar na Inglaterra por mais tempo, Arundell propôs que eu fizesse 8 voltas contra o tempo dele de 8 voltas em outro carro da escola. Se eu ficasse a dois décimos do tempo dele me daria a carta que eu quisesse para o RAC emitir a carteira internacional. No entanto, para ser justo ele propunha que girássemos no sentido contrário da pista de Brands Hatch uma vez que nenhum dos dois havia jamais circulado contra o relógio em Brands Hatch. Barley me questionou e eu disse que topava. Escolhemos um carro cada e Arundell fez as 8 voltas tendo dado uma rodada forte em Druids (180º) e encostado de traseira no barranco na 3ªvolta. Depois eu sentei no meu carro escolhido com câmbio à esquerda... e fiz apenas 4 voltas quando me deram bandeira de parada. Entrei no Box , desci do carro e o alto falante me chamou na torre. Quando subia as escadas da torre de controle, um vasto público beirava a pista e o palanque de Brands Hatch em dia de treino, os alto falantes anunciaram que o brasileiro havia feito 2/10 melhor tempo na terceira volta do que Peter Arundell nas 8 voltas completadas. Ao chegar na sala da torre Arundell me disse: “Escreve a carta que você achar melhor para você que eu assino em baixo. Você é um piloto profissional. Parabéns”.
Esta é toda a verdade dita pelo cavalheiro Peter Arundell na presença de todos e de Ricardo Barley que provaria a seguir o quanto era absolutamente indispensável para que chegássemos a qualquer lugar...Em nome do Brasil.
Esta é toda a verdade dita pelo cavalheiro Peter Arundell na presença de todos e de Ricardo Barley que provaria a seguir o quanto era absolutamente indispensável para que chegássemos a qualquer lugar...Em nome do Brasil.
Achcar com o nº 15,largando com o terceiro tempo,com destino a vitória em Oulton Park.
Achcar com direito a champanhe pousa para fotos, com os troféus recebidos pela vitória.
A segunda prova do Campeonato Brasileiro de Pilotos foi no dia 30 de junho – 500 Milhas da Guanabara- e novamente o problema do câmbio alijou o Fitti-Porsche (n°77) de uma vitória certa com Wilson Fittipaldi e Marivaldo Fernandes estreante na escuderia Team Fittipaldi. A CBE venceu com Pedro Victor de Lamare e Jan Balder pilotando o robusto BMW de 2000 cc. Francisco Landi (voltando a competir) e Ubaldo Lolli estavam com o outro BMW.Trinta e cinco carros formaram o grid e mais uma vez Bird –não satisfeito- por não pilotar o Mark II (n°47) nas mãos de Luiz Pereira Bueno e José Carlos Pace, pensou em abandonar o automobilismo e dedicar-se à sua fábrica de papel. Seu parceiro no Mark I (n°21) foi novamente Luiz Fernando Terra Smith.
Largada das 500 Milhas da Guanabara com o Fitti-Porsche, o Mark II e Alfa Romeo GTA na primeira fila
e na segunda o Mark I ao lado do BMW vermelho, vencedor da prova.
Liderando com oito voltas de vantagem com quase 75% da prova completada, Wilson Fittipaldi abandonou. Assim com o abandono dos Mark II, dos dois Mark I e da Alfa Romeo de Olivetti (n°65), só depois de oito voltas Pedro Victor tomou a liderança da prova. Novamente os destaques foram os Volks, desta vez com Enio Garcia/Antonio Martins, Karl von Negri/Dirceu Bernardon e o protótipo Camber-Volks de Alex Dias Ribeiro/João Luiz Fonseca com os segundo, terceiro e quarto lugares respectivamente. A prova durou 7h29’43”02s em 238 voltas a uma média de 106,690 km/h.
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Para bem do automobilismo, a competitividade estava grande, pois enquanto a Jolly-Gancia importava a Alfa GTA com motor de 1800cc, preparado na Itália pela Auto Delta, a CBE equipava seus BMW com motores de 2 litros com injeção direta preparada na Alemanha.Os irmãos Fittipaldi encomendaram uma nova suspensão com a Porsche e câmbio de cinco marchas o que o tornou o carro mais veloz do Brasil, mas com pouca resistência.
A Ford estava focada no lançamento do Corcel –projeto inicial da Willys- e fechou seu Departamento de Competições.
Assim sendo, Luiz Antonio Greco aumentou o motor do Mark II para 1500 cc e fundou a Equipe Bino que estreou no Campeonato Brasileiro na terceira prova – Prova Santos Dumont- no dia 27 de outubro, corrida novamente no Rio de Janeiro. Foi estréia com vitória novamente, pois o Mark II pilotado por Luiz Pereira Bueno e José Carlos Pace venceu. Isso garantiu também a vitória da escuderia de Greco no campeonato de marcas.
O piloto Bird Clemente que chegara em 2°lugar nos Quinhentos Quilômetros da Guanabara (desta vez ao lado de Luiz Pereira Bueno conduzindo o Mark II) voltava a pilotar o Mark I, com Lian Duarte. Outra estréia oficial seria a do carro AC de Anísio Campos, mas a carreta que o transportava ao autódromo sofreu um acidente e ele não pode participar. De volta ao Brasil, Ricardo Achcar apresentou e correu com seu Fórmula-Vê alargado e com um motor Volks 1600, em parceria com Milton Amaral. Eles foram o destaque da prova, pois largaram atrasados e numa corrida de recuperação passaram a virar mais rápido do que as Alfa GTA de Totó Pôrto e de Olivetti. Aliás, Achcar foi o campeão brasileiro de Fórmula-Vê em 1968, um mês depois desta prova.
A dupla Bird/Lian abandonou a prova Santos Dumont que teve uma boa briga do Mark II e o Alfa Romeo da Jolly-Gancia com Lameirão/Lolli que deixou a prova a três voltas do final, devido a uma biela fundida, quando liderava. Mesmo assim, classificaram-se num "consolado" 3°lugar...
Foram 135 volta em 4h06m18”5s a uma média de 110,520 km/h.
Pôrto, a dupla vencedora Bueno/Pace, Lameirão e Lolli.
Com outra GTA, Wilson Fittipaldi e Marivaldo Fernandes finalizaram em quarto lugar atrás de Bird Clemente e Lian Duarte, novamente com Mark I. Já Emerson Fittipaldi correu ao lado de Nathaniel Townsend pilotando o preparado protótipo Volks 1600 e chegou em sexto lugar.
O protótipo VW 1600 do Fittipaldi Team (a esquerda) terminou em terceiro com Marivaldo Fernandes e Nathaniel Townsend, atrás de Piero Gancia e Mario Olivetti.
Francisco Lameirão e sua Alfa Romeo GTA vencedora dos 1000 Km da Guanabara,
junto com Wilson Fittipaldi.
Col.
|
N°
|
Piloto
|
Parceiro
|
Carro
|
Equipe
|
1
|
47
|
Luiz Pereira Bueno
|
José Carlos Pace
|
Bino MK II Renault
|
Ford -Willys
|
2
|
65
|
Mario Olivetti
|
Renato N. Peixoto
|
Alfa Romeo GTA
|
Jolly-Gancia
|
3
|
7
|
Emerson Fittipaldi
|
Lian Abreu Duarte
|
Fitti Porsche
|
Fittipaldi Team
|
4
|
23
|
Piero Gancia
|
Francisco Lameirão
|
Alfa Romeo GTA
|
Jolly-Gancia
|
5
|
81
|
Ugo Galina
|
Jaime Silva
|
FNM
|
Camional
|
6
|
12
|
Carlos Alberto Brás de Souza
|
Tito G. Passarinho
|
VW 1600
|
Brasal
|
7
|
42
|
Sergio Alexandre
|
Paulo C. Lopes
|
Interlagos
| |
8
|
87
|
Nathaniel Townsend Jr.
|
Carlos A. Sgarbi
|
VW 1600
| |
9
|
13
|
Karl Von Negri
|
Dirceu Bernardon
|
VW 1600
| |
10
|
88
|
Paulo Alarcon
|
Arnaldo S. Alves
|
DKW
| |
11
|
4
|
Gabriele Arena
|
Eduardo Battar
|
Malzoni
| |
12
|
17
|
Alex Dias Ribeiro
|
João Luís da Fonseca
|
Protótipo Camber-VW 1600
| |
13
|
99
|
Ernani Roberto
|
João Luiz Teixeira
|
Renault
| |
14
|
10
|
Boris Feldman
|
Kid Cabeleira
|
Renault
| |
15
|
55
|
Martius Jarjour
|
Antonio da Matta
|
Alfa Romeo GTV
|
Zoom
|
NT
|
José Moraes Neto
|
Luis Carlos Correia
|
Alfazoni
| ||
NT
|
Ronaldo Rebecchi
|
J.J.Rabello Filho
|
Interlagos
| ||
NT
|
Ricardo Achcar
|
Milton Amaral Filho
|
Protótipo CBA
| ||
NT
|
18
|
Ubaldo César Lolli
|
Camilo Christófaro
|
BMW
| |
NT
|
45
|
Carol Figueiredo
|
Marivaldo Fernandes
|
BMW
|
CBE
|
NT
|
34
|
Bica Votnamis
|
Roberto Gomez
|
Caçador de Estrêlas II
| |
NT
|
22
|
Bird Clemente
|
Antonio Carlos "Totó" Pôrto Filho
|
Mark I
|
Ford -Willys
|
NT
|
21
|
Emerson Maluf
|
Luiz Fernando Terra Smith
|
Mark I
|
Ford -Willys
|
NT
|
79
|
João Varanda
|
Aílton Varanda
|
Karmann-Guia-Porsche
|
Petropolitana
|
NT
|
64
|
Enio Garcia
|
Antônio Martins Filho
|
Protótipo VW 1600
|
Col. | N° | Piloto | Parceiro | Carro | Equipe | Vts | Tempo |
1 | 3 | Pedro Victor de Lamare | Jan Balder | BMW | CBE | 238 | 7h29m43s2/10 |
2 | 12 | Enio Garcia | Antônio Martins Filho | Protótipo VW 1600 | 228 | ||
3 | 15 | Karl von Negri | Dirceu Bernardon | Protótipo VW | 227 | ||
4 | 17 | Alex Dias Ribeiro | João Luís da Fonseca | Protótipo Camber-VW 1600 | 226 | ||
5 | 47 | Luiz Pereira Bueno | José Carlos Pace | Mark II | Ford -Willys | 226 | |
6 | 42 | Ricardo Bezerra | Paulo C. Lopes | Interlagos | 223 | ||
7 | 76 | Helvio Zanata | Américo Veloso | Alfa TI | 221 | ||
8 | 88 | Fausto Dabur | Mario Rocco | Interlagos | 221 | ||
9 | 82 | Figtre | Jorge de Freitas | Protótipo VW | 220 | ||
10 | 78 | Dr.Jivago | Abelardo Aguiar Malzoni | VW | 218 | ||
11 | 2 | Ubaldo César Lolli | Francisco Landi | BMW | 214 | ||
12 | 49 | Lair Carvalho | Fernando Pereira | Protótipo Renault | 205 | ||
13 | 67 | João Ribas | Paulo Fabiano | Protótipo Renault | 201 | ||
14 | 34 | Ronaldo Rebecchi | José Rabello | Interlagos | 197 | ||
15 | 115 | Carlos A . Sgarbi | Eduardo Celidônio | KG Corvair | 194 | ||
16 | 74 | Francisco Aboim | Wilson Massid | Prot. Simca | 180 | ||
17 | 77 | Wilson Fittipaldi Jr. | Marivaldo Fernandes | Fitti-Porsche | 178 | ||
18 | 39 | Heitor P. Castro | Mauricio Chulan | Interlaqos | 176 | ||
19 | 40 | Araken Gomes | Bob Sharp | DKW | 173 | ||
20 | 21 | Bird Clemente | Luiz Fernando Terra Smith | Mark I | Ford -Willys | 164 | |
NT | 23 | Piero Gancia | Emilio Zambello | Alfa Romeo GTA | Jolly-Gancia | ||
NT | 65 | Mario Olivetti | Renato N. Peixoto | Alfa GTA | Jolly-Gancia | ||
NT | 22 | Emerson Maluf | Antonio Carlos "Totó" Pôrto Filho | Mark I | |||
NT | 75 | Helio Mazza | Roberto Ebert | Protótipo Alfa | |||
NT | 9 | Wilson Ferreira | Francisco Lameirão | Alfa Zagato | |||
NT | 60 | Expedito Marazzi | Luiz Aguiar | Interlagos | |||
NT | 31 | Monolo | Fabio Crespi | KG | |||
NT | 46 | Claudio Daniel | Vahe Jean | Renault | |||
NT | 99 | Paulo Cesar Newlands | João C. Moraes | Malzoni | |||
NT | 83 | Roberto Oliveira | Paulo Lomba | Protótipo Volks | |||
NT | 4 | Nelson Weiss | Oswaldo Amorim | Interlagos | |||
NT | 89 | Jair Santiago | Ruy Santiago | Renault | |||
NT | 11 | Boris Feldman | Kid Cabeleira | Protótipo DKW | |||
NT | 92 | William Nadruz | Nelson Cintra | Protótipo Renault | |||
NT | 72 | Otto Willy Jordan | Stanley Ostrower | Renault |
Col. | N° | Piloto | Parceiro | Carro | Equipe | Vts | Tempo | Média (km/h) |
1 | 47 | Luiz Pereira Bueno | José Carlos Pace | Bino MK II Renault | Bino | 135 | 4h06m18s5/10 | 110,520 |
2 | 25 | Wilson Fittipaldi Jr. | Antonio Carlos Pôrto | Alfa Romeo GTA 1600cc | Jolly-Gancia | 133 | ||
3 | 23 | Ubaldo César Lolli | Francisco Lameirão | Alfa Romeo GTA 1800cc | Jolly-Gancia | 131 | ||
4 | 65 | Mario Olivetti | Renato N. Peixoto | Alfa Romeo GTA 1600cc | Jolly-Gancia | 130 | ||
5 | 87 | Nathaniel Townsend Jr. | Luiz Fernando Terra Smith | Protótipo VW 1600 | Fittipaldi Team | 123 | ||
6 | 10 | José Moraes Neto | Abelardo Aguiar Malzoni | Alfazoni | 122 | |||
7 | 78 | Dr.Jivago | Carlos Souza | Fiat Abarth 1300 | 121 | |||
8 | 41 | Roberto Kastrup | Eduardo Ribeiro | DKW | 118 | |||
9 | 42 | Allain Joullier | Marcus Vinicius | DKW | 116 | |||
10 | 7 | Fernando Calmon | Jorge de Freitas | Protótipo VW 1600 | 116 | |||
11 | Renato Malcotti | José Renato Caldas | DKW | 112 | ||||
12 | João Ribas | Ruy Bessa | Protótipo Gordini 1093 | 111 | ||||
13 | Lair Carvalho | Marcelo de Paoli | Protótipo Gordini 1093 | 109 | ||||
14 | Ronaldo Rebecchi | J.J.Rabello Filho | Interlagos | 108 | ||||
15 | Ricardo Achcar | Milton Amaral Filho | Protótipo CBA Volks 1600 | 106 | ||||
16 | Luiz Aguiar | Stanley Ostrower | Protótipo CBA Volks 1600 | 102 | ||||
NT | 77 | Emerson Fittipaldi | Marivaldo Fernandes | Fitti-Porsche | Fittipaldi Team | |||
NT | 2 | Pedro Victor de Lamare | Jan Balder | BMW | CBE | |||
NT | 21 | Bird Clemente | Lian Abreu Duarte | Mark I | ||||
NT | 40 | Araken Gomes | Bob Sharp | DKW |
Col. | N° | Piloto | Parceiro | Carro | Equipe | Vts | Tempo | Média (km/h) |
1 | 47 | Luiz Pereira Bueno | José Carlos Pace | Bino MK II Renault | Bino | 144 | 4h14m | 114,000 |
2 | Antonio Carlos "Totó" Pôrto Filho | Francisco Lameirão | Alfa Romeo GTA | Jolly-Gancia | 141 | |||
3 | Bird Clemente | Lian Abreu Duarte | Mark I | Bino | 140 | |||
4 | Wilson Fittipaldi Jr. | Marivaldo Fernandes | Alfa Romeo GTA | 131 | ||||
5 | Dr.Jivago | Carlos Souza | Fiat Abarth 1300 | 131 | ||||
6 | 77 | Emerson Fittipaldi | Nathaniel Townsend Jr. | Protótipo VW 1600 | Fittipaldi Team | 126 | ||
7 | 12 | Enio Garcia | Antônio Martins Filho | Protótipo VW | 125 | |||
8 | Mario Olivetti | Renato N. Peixoto | Alfa Romeo GTA | Jolly-Gancia | 123 | |||
9 | André Gustavo | Paulo C. Lopes | Interlagos | 123 | ||||
10 | Paulo Guaraciaba | Roberto Farias | Protótipo VW | 122 | ||||
11 | Fausto de Paoli | Sanzio de Paoli | 1093 | 119 | ||||
12 | João Ribas | Alvaro Costa Filho | Protótipo CBA | 112 | ||||
13 | Sidney Cardoso | Vicente Ernesto | Protótipo KG 1600 | 109 | ||||
14 | Fernando Calmon | Catatau | 106 | |||||
15 | Lair Carvalho | Carlos Eryma | Protótipo CBA | 100 | ||||
NT | José Moraes Neto | Luis Carlos Correia | Alfazoni | |||||
NT | Ronaldo Rebecchi | J.J.Rabello Filho | Interlagos | |||||
NT | Ricardo Achcar | Milton Amaral Filho | Protótipo CBA |
Col. | N° | Piloto | Parceiro | Carro | Equipe | Vts | Tempo |
1 | 25 | Wilson Fittipaldi Jr. | Francisco Lameirão | Alfa Romeo GTA | Jolly-Gancia | 298 | 9h20m |
2 | 23 | Mario Olivetti | Piero Gancia | Alfa Romeo GTA | Jolly-Gancia | 293 | |
3 | 87 | Nathaniel Townsend Jr. | Marivaldo Fernandes | Protótipo VW 1600 | Fittipaldi Team | 280 | |
4 | 1 | Inácio Correia | Luís Cláudio | Protótipo VW 1600 | 275 | ||
5 | 12 | Enio Garcia | Antônio Martins Filho | Protótipo VW 1600 | 275 | ||
6 | 13 | Karl Von Negri | Olavo Pires | Protótipo VW 1600 | 167 | ||
7 | 33 | Hércules Iraclis | Evangelos Koukas | Protótipo VW 1600 | 167 | ||
8 | 17 | Alex Dias Ribeiro | João Luís da Fonseca | Protótipo Camber-VW 1600 | 167 | ||
9 | 44 | Luís Della Tena | Ronaldo Vilela | Protótipo VW 1600 | 165 | ||
10 | 13 | Volante 13 | Roberto Dal Pont | DKW "Mickey Mouse" carretera | 153 |
Colaboração em informações adicionais: Ricardo Achcar.
Fotos ...............................: Acervo pessoal Ricardo Achcar, Revistas Auto Esporte e Quatro Rodas.
Fontes de pesquisa ..................: Jornal O Estado de São Paulo, Nos Bastidores do Automobilismo Brasileiro (J.Balder), Paixão e Técnica ao Volante (L.P.Bueno) e Entre Ases e Reis de Interlagos (B.Clemente).
Fotos ...............................: Acervo pessoal Ricardo Achcar, Revistas Auto Esporte e Quatro Rodas.
Fontes de pesquisa ..................: Jornal O Estado de São Paulo, Nos Bastidores do Automobilismo Brasileiro (J.Balder), Paixão e Técnica ao Volante (L.P.Bueno) e Entre Ases e Reis de Interlagos (B.Clemente).
www.faspnet.com.br
Abaixo um adendo escrito pessoalmente pelo Ricardo Achcar, em 26/04/2013 para complementar a matéria da FASP.
Uma última lembrança amigo Rui e Joel
Abaixo um adendo escrito pessoalmente pelo Ricardo Achcar, em 26/04/2013 para complementar a matéria da FASP.
Uma última lembrança amigo Rui e Joel
Eu fui campeão Carioca em 1967.
Fui também campeão brasileiro de Formula Vê em 1968 pilotando um carro da equipe Fittipaldi. Neste campeonato o Moco ficou em segundo lugar e o Emerson em terceiro. Donde recebi o prêmio Victor como melhor piloto de monopostos.
Quando eu fui para a Europa eu já era campeão Brasileiro.
Abraço
Ricardo
Agradecimentos ao meu amigo Rui Amaral.
Joel...
Joel...
"As vezes é difícil separar o ídolo e amigo, ou amigo e ídolo quando vou escrever, mas sobre o Ricardo é fácil, foi um bota em todas categorias por onde correu, Campeão Carioca da Formula Vê em 1967 e Brasileiro em 1968 correndo pela equipe Fittipaldi, tendo Pace chegado em segundo lugar e Emerson, então já se dividindo entre Europa e Brasil em terceiro. No mesmo ano foi agraciado com o prêmio Victor da Quatro Rodas como o melhor piloto de monopostos do Brasil.
Ricardo faz parte daquela geração que encantou o mundo com suas conquistas no automobilismo quando seguiram o caminho da Europa, especificamente da Inglaterra, mostrando ao mundo a qualidade de nossos pilotos profissionais, fizeram parte desta verdadeira esquadra Emerson, Luiz Pereira Bueno, Carlos Pace, Antonio Carlos Avallone...Sei que antes tivemos representantes de grande valor nas grandes categorias como seu Chico, Nano Silva Ramos, Frtiz D`Orey...Mas essa geração chegou para ficar.
Do Ricardo certa vez me disse Chico Lameirão “o piloto mais rápido que vi pilotar”, e posso acrescentar rápido e técnico, certamente com a concordância do Chico. Piloto e construtor de sucesso, vide o Polar Formula Super Vê, no texto um pouco dele em suas palavras, e logo vem muito mais.
Um abração Ricardo
Rui Amaral Jr"
2 comentários:
Obrigado a vc Joel, ficou ótimo!
Um abraço
Parabéns à todos pelo resgate, precisamos muito disso!!!
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