A inovadora tecnologia híbrida destaque no carro foi desenvolvido especialmente para corridas, destacando-se significativamente em sua configuração e componentes de sistemas híbridos convencionais. Neste caso, uma unidade elétrica no eixo dianteiro com dois motores elétricos Desenvolve 60 kW cada complementando o 480-bhp de quatro litros e seis cilindros na traseira do 911 GT3 R Hybrid. Um outro ponto importante é que, em vez das baterias de costume em um carro de passeio híbrido, um gerador de energia elétrica montado ao lado do piloto fornece energia para os motores elétricos.
O gerador em si é um motor elétrico com seu rotor girando em velocidades de até 40.000 rpm, armazenando a energia mecânica em energia de rotação. O gerador é acionado sempre que o piloto aplica os freios,os dois motores elétricos invertem a sua função no eixo dianteiro e agem como geradores. Então, sempre que for necessário acelerar na saída de uma curva ou numa ultrapassagem, o piloto é capaz de chamar esta energia adicional dando ao carro mais velocidade.A nova carga de energia estará disponível para o piloto novamente em aproximadamente 6 - 8 segundos.
Dependendo das condições de corrida, o sistema híbrido é utilizado neste caso, não só para alimentação extra, mas também para poupar combustível. Isto novamente aumenta a eficiência e, consequentemente, o desempenho do 911 GT3 R Hybrid, por exemplo, reduzindo o peso do tanque ou fazer pitstops menos freqüentes.
Após a sua estreia em Genebra o 911 GT3 R Hybrid será testado em corridas de longa distância em Nürburgring. O destaque deste programa de testes será o 24 Horas no Nordschleife de Nürburgring em 15 de maio de 2010. O foco não é sobre o R 911 GT3 Hybrid ganhar a corrida, mas sim servir como ponta de lança da tecnologia e um laboratório de corrida fornecendo know-how sobre o uso posterior da tecnologia híbrida nos carros urbanos.
O 911 GT3 R Hybrid é um perfeito exemplo da filosofia da Porsche. Desempenho inteligente com mais potência, e menos queima de combustível com maior eficiência e menores emissões de CO2, na pista e na estrada.
Só espero que não altere o ronco de seu motor.
Créditos de imagem: Dr. Ing.. H.C. F. Porsche AG
5 comentários:
isto é o que eu chamo de REVOLUÇÃO ALEMÃ!
abs.
Não conhecia, é o futuro chegando.
Abs
Rui
Sabe Joel, já parei pra pensar neste problema do ronco do motor dos carros esportivos que estão virando híbridos e finalmente com o tempo se tornarão elétricos ou movidos a outro combustível que não emite o mesmo som dos carros atuais. O ronco é que dá o arrepio na espinha.
Quando aqueles carros da GT3 terminam o retão de Interlagos e reduzem pra entrar no S do Senna...o som da reduzida e da cavalaria da potência se espalhando por onde dá é impressionante e nenhum motor elétrico é capaz de reproduzir tal sinfonia.
Outro dia ví no programa Pimp My Ride da MTV um simulador de som para motores.
Trata-se de um amplificador com caixas perto da saída do escape que reproduz sons de qualquer carro.
Mas aí já seria muito fake, né?!
belo Porsche....vamos ver como se comportara nas pistas.
Não tenho me aprofundado demasiadamente no assunto, mas sou mais favorável aos sistemas híbridos do que os totalmente elétricos (plug in-power) para veículos automotores.
Explico:
Em sua maioria, os países europeus, assim como nos EUA, a energia elétrica é quase que totalmente produzida por usinas termoelétricas, movidas a carvão mineral. Tremenda poluição. Então quanto maior for a demanda , que seria causada pela produção maciça de veículos totalmente elétricos, maior a poluição ambiental, por aquelas usinas funcionando a todo vapor. Sem contar com as novas que seriam criadas. Usinas movidas a carvão, pode se dizer, são portáteis quando comparada com uma hidroelétrica, por exemplo.São muito baratas, e por serem "portáteis"e baratas podem proliferar às centenas. A geração de energia elétrica daqueles países teria que ser repensada, antes de se massificar os veículos elétricos.
Daí a proposta de híbridos ,como esse da Porsche ser bem mais viável atualmente.
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